Dentro de mim
há um abismo
onde as aves noturnas se confundem...
ora num canto dorido,
ora nos ecos da solidão...
E muito além, sonhos se fundem
com o frio da noite insolente.
Dentro de mim
há um abismo
onde o sopro do engano
baila sinicamente nas asas do poema
qual andorinha sobre as montanhas
(onde repousam, resolutas e inebriantes,
algumas dimensões do pensar).
Esse abismo
que ora se amplia e recua,
afaga e devora,
prende e liberta...
Esse abismo
é quem me castiga como poeta.
***
há um abismo
onde as aves noturnas se confundem...
ora num canto dorido,
ora nos ecos da solidão...
E muito além, sonhos se fundem
com o frio da noite insolente.
Dentro de mim
há um abismo
onde o sopro do engano
baila sinicamente nas asas do poema
qual andorinha sobre as montanhas
(onde repousam, resolutas e inebriantes,
algumas dimensões do pensar).
Esse abismo
que ora se amplia e recua,
afaga e devora,
prende e liberta...
Esse abismo
é quem me castiga como poeta.
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