19 de junho de 2006

A DEUSA


VIESTE DE UM TEMPO
ONDE AS ROSAS NÃO MURCHAM
AS NOITES SÃO BELAS
POR NÃO FALTAREM ESTRELAS
O CÉU É MAIS BONITO!
E O ARCO-ÍRIS SEMPRE APARECE
NAS TARDES EM REVOADAS
ÉS COMO PÉROLA
AO LADO DOS DIAMANTES
QUE SE MISTURAM
NO BRILHO DAS ESMERALDAS
SOU SEU POETA EXPLÍCITO
RECITANDO O SEU AMOR
POR SER A DEUSA DOS SONHOS
NO MEU CORAÇÃO SE ENCANTOU
GUERREIROS MORREM POR TÍ
ADORANDO TUA FACE
ÉS MIL MOTIVOS DA PAIXÃO
ESCULTURA EM FORMA DE ARTE
VIDA MINHA
MISTÉRIO DO MEU SILÊNCIO
SOFRO POR NÃO TE REVELAR
QUE SOU TEU PRISIONEIRO
A MIL ANOS DO SEU TEMPO.


*AUTOR: Ivonaldo Martins E-mail: poetapesquisador@yahoo.com.br

O VASO DA MISÉRIA

O sol que queima é ardente
Nas terras do Homem ninguém
E o vento que sopra a poeira
Nas bocas que louvam amem.

Na oração penitente
Viuva de um velho peão
Trabalhador tão latente
Devoto de calos na mão.

E a gente tocando viola
Fazendo o verso e canção
Sonhando com a tal mudança
Que vai melhorar o sertão.

E os ferros que marcam o povo
Tão Quente em brasa acesa
E ainda aqui vem mentiroso
Para enganar a pobreza.

Levante Oh! Meu nordeste
Nós temos o mesmo direito ♫ Bis.
Eu quebro o vaso da miséria
A terra é nossa e não tem preço.


*Poema de Ivonaldo Martins - grande poeta candidosalense.