19 de junho de 2006

O VASO DA MISÉRIA

O sol que queima é ardente
Nas terras do Homem ninguém
E o vento que sopra a poeira
Nas bocas que louvam amem.

Na oração penitente
Viuva de um velho peão
Trabalhador tão latente
Devoto de calos na mão.

E a gente tocando viola
Fazendo o verso e canção
Sonhando com a tal mudança
Que vai melhorar o sertão.

E os ferros que marcam o povo
Tão Quente em brasa acesa
E ainda aqui vem mentiroso
Para enganar a pobreza.

Levante Oh! Meu nordeste
Nós temos o mesmo direito ♫ Bis.
Eu quebro o vaso da miséria
A terra é nossa e não tem preço.


*Poema de Ivonaldo Martins - grande poeta candidosalense.

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