O sol que queima é ardente
Nas terras do Homem ninguém
E o vento que sopra a poeira
Nas bocas que louvam amem.
Na oração penitente
Viuva de um velho peão
Trabalhador tão latente
Devoto de calos na mão.
E a gente tocando viola
Fazendo o verso e canção
Sonhando com a tal mudança
Que vai melhorar o sertão.
E os ferros que marcam o povo
Tão Quente em brasa acesa
E ainda aqui vem mentiroso
Para enganar a pobreza.
Levante Oh! Meu nordeste
Nós temos o mesmo direito ♫ Bis.
Eu quebro o vaso da miséria
A terra é nossa e não tem preço.
*Poema de Ivonaldo Martins - grande poeta candidosalense.
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