15 de outubro de 2012

DIA DO PROFESSOR

FELIZ DIA DO PROFESSOR!

5 de julho de 2012

O cinquentenário do município de Cândido Sales - BA

Neste 05/07/2012, sob neblina e clima de festa, a cidade de Cândido Sales completou 50 ano de emancipação política. Em cada cidadão, o olhar parecia estar cantando os versos de Josué Soares Monteiro: "Cândido Sales '05 de julho' é / reconhecimento do crescimento..."

Durante o dia, foram muitas as homenagens. As tradicionais mini-maratona, corrida de bicicleta e a  cavalgada (que cresce a cada ano) passaram pela Praça D. Pedro I, onde se encontravam parte da  população e as principais autoridades do município; onde os atletas e as personalidades de Cândido Sales foram homenageadas e ouviram a mensagem da prefeita Sidélia Lemos. À tarde, a tradicional partida de futebol: Seleção de Cândido Sales X Visitantes.

As festividades se estenderam até a noite com o show das  bandas Tom Goes, Banda  Magníficos e Pisadocha da Bahia.



Parabéns, Cândido Sales! Parabéns, Terra Maravilhosa!

28 de junho de 2012

CÂNDIDO SALES GANHA REGISTRO DE SUA HISTÓRIA




Foi realizada na noite de 27/06/12, no Salão Paroquial da Igreja Católica, a cerimônia de lançamento do livro Cândido Sales, a Terra e a Gente, do escritor Roberto Lettière.

A solenidade contou com a presença de autoridades do município de Cândido Sales. Dentre elas, destacamos, a presença da prefeita Sidélia Lemos, Pe. Paulo, os vereadores, José Soares (o Zezé de Lú), Arnaldo Ferraz, Litinho, Robson Freitas, do palestrante da noite Dr. Ruy Medeiros e familiares de personalidades da história candidossalense. 

Até então, não havia nenhum registro que acumulasse em um único documento tantas informações sobre as origens do município de Cândido Sales. Portanto, a data de 27 de junho deveria ser lembrada como o dia em que nosso município ganhou seu registro histórico, sua biografia. 

A obra descreve a trajetória histórica do município de Cândido Sales. E segundo Dr. Ruy Medeiros – professor de Direito da UESB e historiador especialista na historiografia do Sudoeste Baiano -, “o autor repõe a verdade quanto aos reais iniciadores do povoado de Nova Conquista, hoje município de Cândido Sales, descreve-o, fornece informações histórica, institucionais e da rede urbana e traça biografias de pessoas que influenciaram o referido município.”

Para o autor, em sua imensa modéstia, já nas primeira páginas, revela: “preferimos chamar este trabalho de ‘Memórias’ ao invés de ‘História’ do município de Cândido Sales [...]. Ao mesmo tempo, estamos apresentando meios para que a população e especialmente os estudantes do ensino fundamental, médio e superior, possam desde já, conhecerem a ‘Memória Histórica’ do município, da cidade, do distrito ou do povoado onde vive. Esse conhecimento, sem dúvida, irá valorizar suas tradições, seus pioneiros, suas lutas e trabalhos, que deixaram para esta e as futuras gerações [...].

Realmente, se trata de um registro relevante para a história do nosso município; também, para a história do sudoeste baiano que ganha mais uma fonte de informação sobre a sua região.
  
No livro, a prefeita Sidélia Lemos destaca:“Temos a devida certeza que este trabalho será do agrado de todos, pois ele contempla uma gama de assuntos relativos à nossa História e registra também fatos de mais de dois séculos a começar pela região do Distrito de Quaraçu, prosseguindo pela Lagoa do Timóteo, Barra do Furado, Porto de Santa Cruz, Distrito de Lagoa Grande e, finalmente, ao Distrito-Sede Cândido Sales. 

Para os munícipes, o impressionante e o que sempre povoou o imaginário popular nos relatos sobre Cândido Sales, personagem que originou o nome do município, é que não foi relatada nenhuma crueldade ou ato brutal como costuma ser propagado pela população sobre o lendário “Candinho Capador” e suas proezas. 

O livro é extremamente técnico, fruto de intensas pesquisas, repleto de informações verídicas. E mesmo não se tratando de um documento científico, não deixa de ser uma fonte confiável e de vastas informações sobre o nosso passado, a cidade de Cândido Sales, e o povo que construiu e está construindo este acolhedor município baiano.

Em suma: Cândido Sales, a Terra e a Gente é um registro sobre um povo que veio de tantos lugares para construir este que (apesar da pouca idade: 50 anos de emancipação política), nos revela ter uma história bem maior do que até agora conhecíamos. 

Com certeza, nossa cidade, a partir de hoje, amanhecerá com um pouco mais de orgulho no peito: “Eu tenho um registro da minha história!”

Está de parabéns a cidade de Cândido Sales! 

Parabéns, Roberto Lettière, pelo grandioso trabalho realizado!   

27 de maio de 2012

SOBRE A SUPRESSÃO DO TREMA


O texto de Reginaldo Pujol Filho "Querido U" faz uma referência bem-humorada sobre a supressão do trema na língua portuguesa. Faz comparações com outras línguas e a importância que o trema tem nelas. Sem dúvida, uma bela homenagem. 

(Veja a videocarta) 
http://www.youtube.com/watch?v=qPq-W62v_7U

Pena que a supressão do acento grave, que marcava palavras como “àvidamente” e “pàlidamente”, não teve uma carta de despedida. Aliás, poucos lembram que ele já existiu em ocasiões especiais da nossa língua. E, hoje, sobrevive solitário como sinal indicador de crase.

Talvez, devêssemos valorizar mais o trema, pelo menos em palavras nas quais a pronúncia exige um cuidado maior. Pois pronunciamos “cinqüenta” e não “cinquenta”, o trema indica uma pausa maior sobre a letra u. Sem o trema, fica mais complicado perceber essa marcação para ser pronunciada. Logo, correríamos o risco de estar pronuciando "linguiça" em vez de "lingüiça", principalmente no ato da leitura. E, nas séries iniciais do ensino fundamental, como arguir, isto é, explicar que a palavra "lingüiça" não se pronuncia como "lânguido"?

A língua alemã usa o trema não para embelezamento da grafia, mas por ser um sinal essencial, não podendo ser suprimido. Assim, também tem sido em línguas de sua ocorrência. 

Vejo que, na língua portuguesa, o trema também é um elemento essencial na pronúncia no momento da leitura. Seria interessante que nesse Acordo Ortográfico, convencionasse o uso do trema. Sua supressão será bem mais dolorosa do que fora com a do acento grave nas palavras proparoxítonas quando estas ganhavam características de advérbio. 

Não sei se vou aguentar, mas estou tentando viver com a ausência do trema, como quem vive com a ausência de algum parente próximo. Talvez, o autor de "Querido U" tenha sentido o mesmo. 

3 de janeiro de 2012

PRIMEIRAS FOLHAS DE OUTONO


Este é o nosso trabalho mais recente Primeiras Folhas de Outono. Teve um longo período de gestação e uns seis meses de encubadora. Mas, enfim, chegou ontem nas terras de Nova Conquista.

É um livro de poemas onde procuramos expor diversos estilos da poética: soneto, trovas, haicais, repente, canções, paródias, variações da contemporaneidade... partindo de estilos comedidos e presos a critérios da poesia tradicional, passando por tendências modernistas e indo provar da versatilidade da poesia contemporânea. Assim está o Primeiras Folhas de Outono. E, no momento, com enorme prazer, estou compartilhando com amigos e companheiros de luta nas comunidades em que frequento.

Aproveito para agradecer as contribuições intelectuais de Geslaney Brito, poeta e músico, pelo comentário bem talhado na orelha da capa do livro; e agradecer a amiga Núbia Lafaete, nossa tutora nos tempos da FTC, que teceu o prefácio e foi a grande incentivadora para a publicação deste livro, inclusive, fazendo inscrição do mesmo no concurso da UESB em 2006.

Por fim, ao leitor, que quiser conhecer nosso trabalho, alguns destes primeiros exemplares serão doados para as bibliotecas das escolas do município e instituições culturais. Depois da leitura, espero postagens de comentários. Não importa qual seja a sua opinião. Basta comentar. Um forte abraço.