29 de agosto de 2009

Um Pouco da Arte de Gustave Coubert

Olá turmas do 2º Ano do Colégio Presidente Médici!
Sejam bem vindos!

Trago vocês para um ambiente novo e legal, onde podemos discutir um pouco mais sobre a História da Arte. Este é um blog onde publico de tudo um pouco (poemas, crônicas, notícias da educação, piadas, vídeos educatívos, etc.), por isso é chamado VENDAVAIS. Estou postando aqui algumas imagens sobre Coubert porque lá no Portal dos Professores não comporta muita imagem.
Apreciem e reflitam sobre os conceitos do Realismo (no www.portaldoprofessor.com.br/gilprofessor) e observe aqui os elementos mais marcantes na obra do pintor.
Este é Coubert (1819-1877):

À direita detalhe central do quadro O Atelier do Pintor.







Este quadro (abaixo) é O Enterro em Ornans (1850). Ele é considerado primeira obra de Coubert.


O Retorno da Feira Flagey (1848), quadro que inaugura o Realismo francês.


Logo abaixo, o magnífico quadro: Os Britadores de Pedra (1849).
Abaixo de Os Britadores de Pedra temos o belíssimo quadro: O Atelier do Pintor (1855).





Este acima, o famosíssimo: Mulher Entre as Ondas (1867), quadro que escandalizou Napoleão III.
Depois, Moças Peneirando o Trigo (1854);
e por fim: O Desespero (1845), autoretrado de Coubert.
Não fiquem só nisso. Pesquisem também as entrevistas concedidas pelo Pintor. Faça uma análise da sua obra diante do contexto histórico em que surgiu Realismo.
Tenha uma ótima pesquisa e bons estudos!
Um abraço!

Fonte das imagens:http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=1485

15 de agosto de 2009

A FÁBULA E A EDUCAÇÃO

Noutro dia, folheando uma velha apostilha, encontrei uma fábula de autoria desconhecida. Ela é bastante conhecida, principalmente, para aqueles que se dedicam ao magistério. Então achei oportuno postá-la aqui. É assim:

“Certa vez, os animais resolveram preparar seus filhos para enfrentarem as dificuldades do mundo e, para isso, organizaram uma escola. Adotaram um currículo prático que constava de CORRIDA, ESCALADA, NATAÇÃO E VOO.

“Para facilitar o ensino, todos os alunos deveriam aprender todas as matérias.
“O PATO, exímio nadador (melhor que o professor), conseguiu notas regulares em vôo, mas era aluno fraco em corrida. Ficou com os pés terrivelmente esfolados e, por isso, não conseguia nadar como antes. Entretanto, como o sistema de promoção era a média aritmética das notas nos vários cursos, ele conseguiu ser aluno sofrível, e ninguém se preocupou com seu caso, naturalmente, só o próprio pato.

“O COELHO era o melhor aluno do curso de corrida, mas sofreu tremendamente e acabou com um esgotamento nervoso, de tanto tentar a natação.

“O ESQUILO escalava admiravelmente, conseguindo belas notas no curso de escalagem, mas ficou frustrado no vôo pois o professor o obrigava a voar de baixo para cima e ele insistia em usar os seus métodos, isto é, em subir nas árvores e voar de lá para o chão. Ele teve que se esforçar tanto em natação que acabou por passar com nota mínima em escalagem, saindo-se mediocremente em corrida.

“A ÁGUIA foi uma criança problema, severamente castigada desde o princípio do curso, porque usava métodos exclusivos dela, para atravessar o rio ou subir nas árvores. No fim do ano, uma águia anormal que tinha nadadeiras conseguiu a melhor média em todos os cursos e foi a oradora da turma.

“Os RATOS e os CÃES DE CAÇA não entraram na sala porque a administração se recusou a incluir as matérias que eles julgavam importantes, como ESCAVAR TOCAS e ESCOLHER ESCONDERIJOS. Acabaram por abrir uma escola particular junto com as MARMOTAS e, desde o princípio, conseguiram grande sucesso.”

Vamos refletir um pouco?

Qual a escola que queremos para os nossos filhos? A que esfolou os pés do pato, sem observar sua aptidão física? A que insistia para que o coelho nadasse e esquilo voasse? A escola presa a padrões rígidos e rigorosos? A escola fechada, que se recusa ouvir ou adotar atitude inovadoras?

Não, caros pais, caros professores, não acredito que esta seja a escola almejada por todos. Pois queremos que nossos filhos e/ou nossos alunos aprendam. A escola deve está voltada para o aluno e para si própria. Ela deve também refletir sobre sua eficácia. Deve aprender enquanto ensina. Contudo, ainda nos deparamos com escolas onde a intolerância e as atitudes inflexíveis estão sempre presentes.

Escola não é de Diretor, Coordenador ou de Secretário. A escola é um ambiente da comunidade, portando de todos. E inserido nessa comunidade está a figura do professor, peça fundamental no processo de ensino/aprendizagem, e a relação entre professor e aluno é fundamental no processo pedagógico. Também destes, com as demais camadas hierárquicas da educação. Mas as palavrinhas mágicas onde estou tentando chegar são bem simples de serem entendidas: ADEQUAÇÃO e HARMONIA.
De acordo com a fábula, a primeira palavra - adequação - foi o motivo da falta de êxito numa escola (por não se adequar) e sucesso noutra escola (por se adequar); a segunda - harmonia - é essencial em qualquer relação, principlamente no ambiente educacional. Devemos, pois, cultivá-las para tornar a escola um lugar atrente, agradável e propício para a aprendizagem.
Entre tantas, esta foi mais uma lição que a releitura da escola dos bichos trouxe para mim.